Depois de algum tempo sem postar essa coluna devido a falta de tempo
por conta de trabalhos de faculdade, (aliás, boa parte dessa falta de tempo
atende pelo nome de TCC, do qual vocês ainda vão me ver falar muito nos próximos
meses...) a coluna Crítica de Semana está de volta, e espero que dessa vez definitivamente.
O principal motivo que me fez escrever a coluna justamente essa semana
foi a exibição do Troféu Imprensa no último domingo, dia 28 de abril, e que
teve momentos simplesmente deprimente. Pra começo de conversa, como assim o
Nelson Rubens grava o programa do Patati e Patatá pra assistir depois? Eu não acredito
até agora que ouvi uma coisa dessas, mas como isso nada tem a ver com música, não vou me
aprofundar muito nessa história.
Passando para parte musical, que é o que realmente nos interessa, todas
as categorias foram fracas nesse quesito, começando pela das cantoras, que não surpreendeu
em nada porque Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e Paula Fernandes já estão fazendo
sucesso há muito tempo. Sendo assim, considerando o fato de que a Paula Fernandes
tem menos tempo de carreira que as outras duas, foi bom ela ter ganho.
Se o resultado da categoria de Melhor Cantora até que foi razoável, o
infelizmente não se pode dizer o mesmo do Melhor Cantor. Primeiro que foi um
absurdo deixarem o Luan Santana conduzir a votação, pois ele era um dos
indicados. Além disso, colocar ele e o Gustavo Lima pra concorrer com o Roberto
Carlos chega a ser uma ofensa. Tudo bem que eu não gosto do RC porque nem voz
ele tem, mas os outros dois também são péssimos. Como se isso não bastasse, as
músicas deles não ajudam, ao contrário do Roberto Carlos, que pelo menos ainda
tem umas músicas bonitas. Por conta disso, achei uma vergonha a votação
terminar empatada entre Roberto Carlos e Luan Santana, e acredito que se o último
não teria vencido se não estivesse no palco.
E por último, a Melhor Música do ano, que foi deprimente. Juro que doeu
meu coração ver Camaro Amarelo, (Munhoz e Mariano), Me Beija Agora (Calypso) e
Esse Cara Sou Eu (Roberto Carlos) como finalistas dessa categoria. Sério que
essas foram as melhores músicas do ano? Porque se foram, quero entrar numa máquina
do tempo agora e sair em 1960, porque pelo menos nessa época as músicas eram
bem melhores. Voltando às músicas indicadas, era óbvio que a música do
Roberto Carlos ia ganhar, porque além de ser a menos pior entre as três, está
na trilha sonora de uma novela da Globo, emissora que não só patrocina o
Roberto Carlos desde que me entendo por gente como também impõe o que é bom e o
que não é (e a população acredita e obedece direitinho).
E como tudo que está ruim pode piorar, o Gustavo Lima ainda ganhou o
Troféu Internet de Melhor Cantor. Depois dessa, um minuto de silêncio para o Troféu
Imprensa. E para a música brasileira também.
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