Dos tempos do Teatro Vila Velha, onde deu os primeiros
passos em direção ao estrelato ao lado dos também famosos Caetano Veloso, Maria
Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé à época de musa da Tropicália não se passaram
muitos anos, mas foram suficientes para mudar a trajetória da baiana Maria da
Graça Costa Penna Burgos, conhecida pelo grande público como Gal Costa, uma das
maiores cantoras do Brasil até hoje.
Apesar de ter se apresentado em alguns espetáculos
quando ainda morava em Salvador, Gal gravou profissionalmente pela primeira vez
em 1965, ao fazer uma participação no disco de estreia de Maria Bethânia
cantando Sol Negro, de Caetano
Veloso.
O primeiro disco oficial de Gal foi Domingo, com Caetano Veloso, em 1967,
mesmo ano que o cantor revolucionou a MPB interpretando Alegria, Alegria no III
Festival da Música Popular Brasileira, organizado pela TV Record.
No ano seguinte, Gal finalmente mostrou a que veio,
fazendo um estrondoso sucesso com a clássica música Baby, do antológico disco Panis
et Circencis, e surpreender com a interpretação de Divino, Maravilhoso no IV
Festival da Música Popular Brasileira. Nessa época, ela já era destaque
também por conta da Tropicália, que
naquela altura já era um novo movimento musical em forte ascensão e do qual Gal
era uma das principais representantes.
Em 1969,
Gal gravou seu primeiro LP solo, Gal Costa, que traz Baby, Que
Pena e Divino, Maravilhoso. No
mesmo ano lançou o LP Gal, que trouxe os sucessos Cinema Olympia e Meu nome é
Gal.
Durante a década de 1970, Gal ficou ainda mais conhecida ao gravar a música Modinha para Gabriela, que foi o tema de
abertura da novela Gabriela, de 1975.
No ano seguinte, estrelou ao lado de Gil, Caetano e Bethânia o espetáculo Doces Bárbaros, que inclusive gerou um
disco de mesmo nome.
Nos anos seguintes, a cantora lançou mais músicas que
viraram sucesso, como Tigresa, Canta Brasil,
Balancê, Aquarela do Brasil, Força Estranha, Festa do Interior, Chuva de Prata,
Caminhos do Mar e Meu Bem, Meu Mal.
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