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Na Minha Estante: Eu só quero um xodó

Hoje o Brasil perdeu um de seus melhores artistas, que apesar de não pertencer ao seleto grupo da MPB que a maioria – inclusive a mídia – considera um mito e vive cultuando, foi muito importante não só para a música regional como também um excelente cantor, compositor e sanfoneiro: José Domingos de Morais, o Dominguinhos.
Ele, que há alguns anos tratava um câncer de pulmão e passou os últimos meses internado com arritmia cardíaca e infecção respiratória continuou lutando até mesmo quando todos já esperavam a morte dele, uma vez que mesmo depois de ser noticiado que seu estado era irreversível, Dominguinhos ainda conseguiu, mesmo que somente por alguns dias, sair da UTI, o que mostra que vontade de viver não faltava a ele.
Considerado o melhor sanfoneiro do país, ele foi apadrinhado no início da carreira por outra lenda da música nordestina, Luiz Gonzaga. O Velho Lua conheceu Dominguinhos enquanto ele se apresentava na porta de um hotel, aos 9 anos, e recomendou que ele fosse para o Rio, o que veio a acontecer 4 anos depois. Ao se reencontrarem, o Rei do Baião deu a ele uma sanfona e um emprego como músico em sua equipe.
Com o passar dos anos, Dominguinhos conquistou prestígio no meio musical inclusive como arranjador, chegando a trabalhar com artistas importantes como Gilberto Gil, Maria Bethânia, Toquinho e Elba Ramalho.
Além do sucesso como músico e arranjador, o pernambucano teve uma carreira de sucesso também como cantor e compositor, tendo como seus maiores sucessos as músicas De volta pro aconchego, Isso aqui tá bom demais e Eu só quero um xodó.Composta por ele em parceria com Anastácia, está última foi regravada por vários cantores, como Gil, o grupo Zimbo Trio e Paula Toller.

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