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Na Minha Estante: Mamonas Assassinas

Falar dos Mamonas até hoje é uma coisa muito difícil para mim, pois me lembro claramente de tudo o que aconteceu há 16 anos nessa mesma data. Naquela época, eu tinha só 4 anos e, como muitas pessoas da minha idade e pessoas mais velhas do que eu, adorava ver aqueles caras com roupas engraçadas e cantando músicas que eu não entendia o significado, mas que gostava por causa do jeito deles de cantar, das palhaçadas.
E então, no dia 2 de março de 1996, eu estava vendo televisão quando de repente entrou o Plantão da Globo que eu tenho certeza que eu nunca vou esquecer na minha vida, (inclusive porque desde então eu tenho pavor daquela música horrenda que aparece quando dá o plantão, do plantão e também daquelas câmeras correndo pela tela da TV) dando uma notícia que não dava para acreditar: aqueles rapazes tão divertidos, tão cheios de vida haviam morrido em um trágico acidente de avião.
Eu sei que é estranho uma criança com a idade que eu tinha saber o que era a morte e ficar tão abalada com isso, mas para alguém que teve que aprender a lidar com isso praticamente desde bebê, foi um choque tão violento que eu fui parar até no médico por causa dessa notícia.
Desde então, apesar de nunca ter me esquecido dos Mamonas, eu não consigo ouvir uma só música deles (e nem de falar neles por ter vontade de chorar) por me lembrar daquele plantão e também das coisas horríveis que o Fantástico mostrou.
Há uns quase 4 anos atrás, eu tive a brilhante ideia de assistir o Por Toda Minha Vida que os homenageou, porque eu achava que isso já não me afetaria mais por terem se passado tantos anos, por gostar do programa e também porque queria conhecer a história deles, mas eu estava completamente errada, pois quando eu revi o plantão, eu me lembrei de quando eu o tinha assistido 12 anos antes e chorei como se estivesse recebendo essa notícia em 1996.
Como todos sabem, as principais músicas deles são Pelados em Santos, Robocop Gay e Vira – Vira.

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