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Crítica da Semana: A volta da maestrina ao Viva não empolgou



Exibida originalmente pela Rede Globo em 1999, Chiquinha Gonzaga com certeza está entre as melhores minisséries da Vênus Platinada, mas não deveria ser reprisada outra vez pelo Canal Viva, pelo menos não agora. Para quem não se lembra, a história de Chiquinha Gonzaga já esteve na tela do Viva entre o fim de 2010 e o início de 2011. Talvez seja por esse espaço tão pequeno entre a primeira e a segunda reprise no canal a cabo que a minissérie não está entusiasmando pessoas que, como eu, adoraram assistir em 2010, mas que agora quase não acompanham.
Mas, apesar da segunda reprise ser um tanto prematura, pelo menos valeu a iniciativa do Canal Viva de colocar em sua programação a história de uma figura tão importante na música brasileira principalmente agora, que o Brasil parece não ter nada que realmente preste em vários de seus estilos musicais. Vai que de repente a trajetória da maestrina incentiva os telespectadores a serem mais seletivos na hora de escolher o que ouvir, não é mesmo?
Entretanto, vale à pena destacar um ponto ao qual não dei muita atenção quando vi em 2010, mas que quando assisto a alguns capítulos agora fica bem claro para mim: a trama foi fiel a realidade da maestrina, mas poderia ter dado mais destaque à carreira musical que ela construiu, pois é o que realmente importa. Acho que o enfoque na vida amorosa de Chiquinha acabou enfraquecendo e atrapalhando a trama, pois o que me interessa como telespectadora vê-la apanhando de seu primeiro marido, sendo traída pelo segundo, tendo um caso com Carlos Gomes e dizendo que o terceiro marido era na verdade seu filho adotivo?
Na verdade, o que realmente deveria importar na história era o amor da compositora pela música (em especial pelo piano) e também as obras que ela compôs, músicas que são famosas até hoje, como Ó Abre Alas.
Para quem quiser assistir a minissérie que retrata a vida da maestrina, Chiquinha Gonzaga vai ao ar de segunda à sexta-feira, às 23h15, com reprise às 5h, no Viva.

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