Ela demorou um bom tempo para
assumir seu desejo de se tornar cantora por não ter um motivo concreto. Quando ela finalmente entendeu que era isso mesmo que queria, mostrou a
todos que a genética pode ter a influência que for, mas não se constrói uma
carreira sem ter talento, o que ela prova ter de sobra a cada trabalho que se propõe
a desenvolver.
Entretanto, nesses anos de carreira,
ela já recebeu rótulos muito duros, como imitadora oficial da Elis Regina.
Alguns seres sem um pingo de sensibilidade e bom senso a acusam de assistir aos
vídeos da mãe para imitar seus trejeitos no palco, como se o fato de ela ser simplesmente
a filha não pudesse lhe render nada de parecido (E eu digo seres porque acusar alguém
que nem conheceu a mãe direito de imitação é tão cruel que não merece ser
classificado como pessoa).
Mas, nem mesmo as críticas conseguiram
ofuscar a grande intérprete que sempre existiu dentro de Maria Rita. Ao longo
desses 10 anos de carreira, ela já ganhou Grammys, lançou 4 CDs (Maria Rita,
Segundo, Samba Meu e Elo) com repertórios de ótima qualidade, gravou músicas
de grandes compositores da nova geração da Música Popular Brasileira e também
dos já consagrados, inclusive alguns que foram contemporâneos de sua mãe e ganharam
projeção no cenário artístico compondo canções para ela interpretar. Das
parcerias de Elis, ela “herdou” Milton Nascimento, Gilberto Gil, Rita Lee e
outros, esta última sendo a razão de Elis ter escolhido chamá-la de Maria Rita.
Além disso, músicas cantadas por ela fizeram parte de trilhas sonoras de
novelas da Rede Globo, como Senhora do Destino e Insensato Coração (Em ambas cantando a música tema de abertura). Entre seus principais sucessos
estão Cara Valente, A Festa, Caminho das Águas, Encontros e Despedidas, Tá Perdoado,
Samba Meu, Coração em Desalinho e Pra Matar Meu Coração.
O seu mais recente trabalho talvez
seja o mais especial de todos, pois além de ser a comemoração dos 10 anos de
carreira, é também o fim de um “tabu” e também um presente aos fãs de mãe e
filha para marcar esses 30 anos sem Elis Regina: desde março deste ano, Maria
Rita tem feito uma série de shows em homenagem à mãe e nele tem revisitado o
repertório dessa grande artista, dando aos mais jovens a oportunidade de
conhecer e aos mais velhos a chance de relembrar músicas tão importantes para a
cultura brasileira. Inicialmente chamado de Viva Elis e com apenas 5 apresentações
programadas, agora o show foi rebatizado de Redescobrir, e continuará sendo
apresentado em vários lugares e será lançado em CD e DVD em breve.
Composta por Phil Thornalley, Scott Cutler e Anne Preven , a música foi lançada em 1995 pela banda Ednaswap, mas só se tornou um sucesso quando foi regravada por Natalie Imbruglia, que a incluiu em seu primeiro álbum Left of the Middle, lançado em 1997. Em 1999, Torn, que já nesta época era mundialmente conhecida, fez parte da trilha sonora do filme dramático Uma Carta de Amor , baseado no livro As palavras que nunca te direi, de Nicholas Sparks.
Lançada em 1983 no álbum Synchronicity , da banda The Police a música de Sting e Mike Oldfield começou a fazer sucesso no Brasil no mesmo ano, quando fez parte da trilha sonora da novela Voltei pra você , sendo interpretada pela banda . Aliás, Every Breath You Take já esteve presente em outras trilhas sonoras de novelas brasileiras, como a novela Desejos de Mulher e o seriado Malhação .
Como já sabemos, 2013 está quase chegando, e com ele também virá mais uma edição da coluna Perfil. Como o mês de Janeiro tem uma importância na vida de quase todos os artistas candidatos a tema da coluna do mês, em vez de escolher um deles eu achei melhor abrir uma enquete para que vocês escolham. As opções são Clara Nunes, Elis Regina, Nara Leão e Tom Jobim ( Caso tenham outra sugestão, postem nos comentários deste post). A enquete está no canto esquerdo da página e vocês tem até o dia 15 de janeiro para votar!
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