Hoje, um dos melhores
compositores de música brasileira faria 98 anos: Dorival Caymmi, o eterno soteropolitano
que se inspirava em sua terra natal na hora de compor canções, que retrataram com
maestria os hábitos e tradições do povo baiano.
O primeiro grande sucesso de
Caymmi – que viria colecionar vários em seus 74 anos de carreira – foi O que é que a baiana tem?, de 1939, que
se tornou um dos maiores sucessos de Carmen Miranda (Para ver o post que eu fiz
sobre essa música, clique aqui: http://vitrinempb.blogspot.com.br/2012/02/dica-de-quinta-o-que-e-que-baiana-tem.html).
Entretanto, o que esteve muito
presente em suas composições foram os nomes de mulheres, como Clara, Gabriela (que foi até trilha
sonora de novela), Francisca, Dora, Nastácia,
Maricotinha, Doralice e Marina, que é uma das que eu acho mais bonitas por
gostar muito desse nome.
Além dessas, Só Louco, João Valentão, O samba da minha terra, Acalanto e Saudade da Bahia são outras das várias
músicas do compositor baiano que são lembradas até hoje devido ao sucesso que fizeram
quando foram lançadas.
E agora, uma curiosidade: mesmo
homenageando tantas mulheres ao batizar suas composições com os nomes delas,
Caymmi nunca batizou uma canção com o nome de sua filha, Dinair, que é uma das
melhores cantoras da geração dos Festivais de MPB e que faz muito sucesso até
hoje, com o nome de Nana Caymmi. Além dela, ele é pai de Danilo e Dori, que também
são cantores.
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