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Crítica da Semana: Para Nossa Alegria: quando a brincadeira passa dos limites...


Nas últimas semanas, o vídeo Para Nossa Alegria se tornou a mais nova coqueluche da internet, o que rendeu milhares de fãs para o trio, um contrato com a Pepsi, o lançamento de uma nova canção e, como se não bastasse, eles também vão lançar um CD em breve.
Quando esse tipo de coisa que aparece na internet e faz sucesso instantâneo, que também é conhecido pela alcunha de “meme” é um bom momento para refletirmos a situação atual da música do país, cuja qualidade cada vez fica pior e o povo passa a ouvir mais ainda.
É até triste dizer isso, mas enquanto esse vídeo tosco, cujos “intérpretes” não tem a menor afinação e a letra não tem o menor sentido está fazendo tanto sucesso, há cantores de qualidade que estão há anos tentando ter seus trabalhos reconhecidos e não conseguem porque a população está preocupada com músicas do calibre de Para Nossa Alegria, Ai Se Eu Te Pego, Balada, Eu quero Tchu, Eu quero Tcha e outras que não trazem nada de interessante na letra. E como se isso não bastasse, ainda tem aqueles que já são reconhecidos, mas que perdem espaço para esses “poetas do século XXI”.
Chega a ser deprimente comparar a música das décadas passadas, na qual os compositores se preocupavam em mostrar posicionamento político e expressar sentimentos, com a que podemos ouvir agora nas rádios, pois as músicas de hoje podem ter tudo o que for, menos conteúdo... 

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