Polêmica,
exótica e dona de um talento incrível para compor músicas com um estilo bem
diferente tanto das músicas antigas quanto do que temos chamado de música nos últimos
tempos, Rita Lee Jones de Carvalho é até hoje um grande nome do rock brasileiro.
Já se passaram quase
45 anos desde que a ruivinha da foto ao lado, com um coração desenhado no rosto
se apresentou com os Mutantes e Gilberto Gil no III Festival de MPB da Record, mas apesar
das mudanças físicas, a irreverência e a língua afiada (e os dedos) continuam
as mesmas, e o CD Reza, lançado esse mês, está aí para confirmar isso.
Entretanto,
quem vê a figura exótica em que ela se transformou nem imagina o que seus pais gostariam
que ela fosse: o pai queria que ela fosse dentista como ele, e a mãe, pasmem!,
queria que ela fosse freira. Acho que a música Ovelha Negra, de autoria de Rita,
nunca fez tanto sentido como depois dessa revelação...
Mesmo sendo muito
conhecida, essa canção, apesar de ser uma das mais famosas, não é a principal
de sua carreira, pois ao lado dela estão clássicos como Lança Perfume, Mania de Você,
Agora Só Falta Você, Chega Mais, Tititi, Pagu e várias outras que
transformaram Rita Lee na lenda que é hoje.
Entretanto, não
podemos falar de Rita Lee sem citar uma pessoa fundamental em sua vida pessoal
e profissional: Roberto de Carvalho, marido dela há mais de 35 anos e parceiro na
composição de algumas das músicas que eu citei no parágrafo anterior e também de
tantas outras que ainda são sucessos mesmo depois de tantos anos do lançamento.
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