Todo fim de ano é sempre a mesma
coisa: aquela vinheta ridícula da Globo, aquele show entediante do Roberto
Carlos que todo mundo já sabe o repertório (que parece ser o mesmo há pelo
menos uns 20 anos), as promessas para o ano que vem que nunca são cumpridas e
outras bizarrices que se repetem ano após ano.
Entretanto, dessa vez o negócio
foi mais longe. Uma das coisas mais piegas dessa época do ano é a famosa música
Então é natal, da Simone, que eu escuto desde que nasci e já desisti de
reclamar, foi simplesmente proibida pelo STF de trocar nos shoppings (a imprensa ainda não chegou a conclusão se a música será proibida só em Teresina ou se é nos shopping de todo o país).
Diante de uma atitude dessas, duas
coisas me passaram pela cabeça: O que leva um ser a entrar na justiça contra a
execução de uma música? Não tem mais o que fazer não? Fone de ouvido e algodão estão
aí pra isso gente! Além disso, pra que diabos serve o STF, pra julgar questões realmente
sérias ou pra ficar mexendo com idiotice? Sinceramente, eu achava que o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA fosse mais sério, mas como a própria Simone já disse em uma música, “Isso aqui ta
brincadeira”.
Eu até entendo que os
comerciantes que não aguentem mais essa música insuportável, mas acho que não precisava
de tanto escarcéu também. Em vez de
proibir essa música, deviam proibir execução de Funk e Roberto Carlos,
já que um é pornografia explícita e o outro ninguém mais aguenta ver a cara.
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